sábado, 20 de dezembro de 2008

Às vezes ela chegava a se sentir idiota por ser como era.
Mas era inevitável ser assim.
Sua emoção com pequenos sentimentos a tornava inexplicavelmente, ela. Que se arrepia com uma boa música, uma boa frase ou poema, um olhar misterioso de quem a ama, e uma paisagem carioca.
Tinha seus pensamentos escusos, e seus desejos ocultos.
Amava a quase tudo em que se acostumava.
O que fazia dela doce simples,
desses que comemos nas esquinas da vida.
Nem sempre fazia sentido, mas gostava.
Era esse mistério que sustentava sua farsa.
Dançar era seu prazer, apesar de não o saber fazer.
quando estava só, isso era tudo que não importava.
na verdade, costumava ter prazer com a musica. seu acalanto.
Normalmente falava de si, como se estivesse se referindo a outra.
Fazia parte de um contexto maior,
e não podia perdê-lo de vista, e de sonho.
Dizia que as palavras são simples, mas
Sempre que não sabia mais o que dizer,
calava-se.