sexta-feira, 23 de outubro de 2009

O Amor.

Vale a pena pensar no amor? Estudá-lo a fim de entendê-lo? Não sei, realmente.

Mas hoje quero falar no amor. Um amor que de maneira rasgante sinto falta de possuir.
Um amor sem desculpas, sem lógica, sem porquês definidos, sem fórmulas.
Que dá sem querer nada em troca, ele simplesmente existe, independente de ser ou não recíproco.

Porque se ama quem se ama, e não aquele que nossos pais desejariam?
Acho que nesse texto vou fazer mais perguntas do que apresentar soluções. Não existem respostas para tantas questões...

Quantas maneiras seriam possíveis de se amar alguém? Ou quantos amores diferentes podemos ter? Sentir?
Ou seriam apenas todos os amores amados de maneira igual, porém apresentados de formas diferentes? Como várias estradas, que levam a mesma cidade?!

Eu sei que precisava sentir para saber, e que por tantas e inúmeras vezes me sinto vazia por dentro. Eu não sinto.

Não sinto que minha vida seria mais vazia sem a existência de alguém, não sinto que minha própria existência não faria mais sentido sem aquela pessoa. Não sinto que o mundo seria melhor ou pior devido à existência de um ser. Não sinto falta de ar ao o encarar de frente.
Não sinto.

Me pego pensando qual seria o meu problema, ou se não há problema algum..
Me pego pensando se tenho direito a sentir isso um dia,
Ou se ainda existe esse tipo de amor.
Me pego pensando se em algum lugar do mundo e do tempo, algo me espera.

Não sou preparada, não sou madura, não sou forte, guerreira, nem emocionalmente estável.
Mas sei, de verdade, que desejo amar.

Luísa M. Cruz



"É um amor pobre aquele que se pode medir."
Shakespeare