quinta-feira, 6 de novembro de 2008

Descrição

E era tanta gente
E tanta gente sem saber
por onde ir.
Eram feitos de caras tristes.
De ternos sujos.
De poucos amores.
Cordialidade ja pouco existia.
A confusão tomou conta
Das filas
Das vidas
Das idas.
Não se tinham música
So se tinham vozes
Que simpaticamente
fingiam ser falsas.
Os bancos de couro azul
podiam se misturar com o tom
do céu.
Muitas vozes,
que dizem de tudo.
E quase de tudo,
pouco interessa.
E toda aquela multidão
Não era revolução.
Era so mais uma
procriação.
E nada de lirismo.
Nada de musica.
Nada de belo.
Tudo na sua mais
molhada
seca
origem.
O cubo fluante
segue seu mecanico rumo.
Parados na estação
Não sabemos por onde seguir.



--//--




Sou uma completa viciada por fotografias, uma viciada amadora, mas ainda assim uma viciada.
é uma técnica que deu uma oportunidade de produção e dissipação artística a todos.De fácil e rápida reprodução.

Ha quem diga, que propagação e expansão das maquinas digitais, veio para banalizar a fotografia.De certa maneira sim, concordo. Se forem levadas em consideração as fotos em frente ao espelho do banheiro. Mas por outro, ela veio para que nossos momentos felizes, para que os retratos do olhar de cada um, tenham a possibilidade de serem registrados pra sempre.

Uma fotografia é democratização da arte.

Pois bem, todos tem seus olhares, uns tem olhares mais apurados e sensíveis que outros, e um cara em especial tem um olhar que tudo vê: Nick Brandt .

Em 2000 ele fez uma jornada pela África, e o resultado foi esse e mais um pouco:
quer ver o mais um pouco?? entre em : http://www.nickbrandt.com/
beijos.

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